- Sagradas Palavras de Meishu-Sama -
“A Religião deve ser universal”
Em primeiro lugar, independentemente do quão perfeitamente uma religião
possa satisfazer todos os outros critérios necessários, ela não será uma verdadeira religião se sua base não for universal. Se sua natureza for étnica ou restrita a
um país, assim como tem sido o Japão e outros países do mundo, ela gerará conflitos. Como uma religião assim está propensa a se vangloriar de sua superioridade e rebaixar as outras, não só ela fica impossibilitada de trabalhar com outros
grupos como, também, às vezes, políticos tiram vantagem de religiões deste tipo
para alcançar objetivos escusos. Um bom exemplo disto foi o governo militarista
japonês que, durante a Guerra do Pacífico, difundiu uma ideologia xintoísta muito radical. Um outro exemplo foram as Cruzadas na Europa da Idade Média, que
também ilustram bem o que estou dizendo.
Eu poderia enumerar muitos outros exemplos como esses, e a razão disso é
que, no passado, a religião tinha caráter étnico, como mencionei acima. Não podemos culpar ninguém por isso, pois a infraestrutura de transportes não era
avançada como hoje e as relações internacionais da época eram mais restritas.
De forma resumida, a cultura ainda estava em sua infância e, de certa forma, era
inevitável que as religiões estivessem confinadas a determinadas áreas geográficas.
Porém, hoje, tudo se tornou global e internacional, e a religião também precisa acompanhar isso. Foi por essa razão que deixamos de usar a palavra “Japão”
no nome de nossa Igreja e a demos o novo nome de “Igreja Mundial do Messias”.
Sagradas Palavras de Meishu-Sama, publicadas no Jornal Messias, volume 49,
em 11 de fevereiro de 1950